O ciclista é uma pessoa atenta.
A exigência da própria prática assim o exige.
Podemos estar no meio de um campo da bola e levar com uma na cabeça sem contar, mesmo fazendo parte do jogo, mas se nos distrairmos ao pedalar, independentemente do grau da exigência do traçado, o chão será uma visita breve e na maioria das vezes dolorosa.
Talvez por isso, o praticante de ciclismo, seja lazer, ou competição, é regra geral uma pessoa mais atenta ao meio que o envolve e podemos facilmente estabelecer um paralelismo da forma de pedalar, à forma de viver. Mais uma vez o ciclismo deixa-nos uma questão filosófica: é a pessoa que se completa com o ciclismo, ou é o ciclismo que completa a pessoa.